top of page
Fisioterapia

TRATAMENTO DA COMPRESSÃO DO
NERVO FIBULAR

Pé caído, não mexe para cima

O que é e como 

ocorre compressão

do nervo fibular?

O nervo fibular é um nervo misto que se origina a partir do nervo ciático, em geral no terço distal da coxa, desce até a parte lateral da fossa poplítea e depois cursa ao redor do colo da fíbula, para passar através de uma abertura ósteo-fibrosa (túnel fibular) sob o ventre superficial do músculo fibular . No interior desse túnel ou imediatamente distal ao mesmo, o nervo se divide em nervos fibulares superficial e profundo.

Compressão do Nervo Fibular.jpg

Nervo fibular na região do joelho

CAUSAS

A parte muscular da abertura do túnel fibular pode ser fibrótica e pode provocar uma angulação no nervo em seu trajeto através do túnel. Além disso, significativa quantidade de tecido conjuntivo fibroso fixa o nervo à porção proximal da fíbula e pode comprimir o nervo. Muitas vezes a causa da compressão do nervo não é conhecida, sendo denominada de idiopática. Causas conhecidas de compressão são o hábito de cruzar as pernas, compressão contra grade da cama em pacientes em coma/debilitados, compressão contra mesa cirúrgica, imobilizações rígidas muito apertadas, prolongada posição de cócoras. Perda de peso excessiva pode ser um fator que contribui para a compressão pela perda do coxim gorduroso sobre a cabeça da fíbula, que predispõe o nervo à compressão externa neste local.

SINTOMAS

Geralmente a queixa é uma dificuldade em andar, provocada pela dificuldade em fletir dorsalmente (levantar) o pé. Na maioria das vezes há também perda de sensibilidade na parte de cima do pé.

DIAGNÓSTICO

A história e o exame físico permitem que se estabeleça o diagnóstico de compressão do nervo. A dificuldade em andar é decorrente da fraqueza dos músculos responsáveis pela flexão dorsal do tornozelo e dedos do pé. Pode haver perda da sensibilidade na distribuição cutânea dos nervos fibulares superficial e profundo. A percussão do nervo na região da cabeça da fíbula pode provocar dor e formigamento na distribuição sensitiva do nervo fibular (sinal de Tinel positivo). Dor espontânea é incomum. A eletroneuromiografia é útil para confirmar o diagnóstico. O ultrassom e a ressonância magnética podem ser importantes quando há suspeita de causa incomum de compressão do nervo.

Como é feito

o tratamento da

compressão do

nervo fibular?

Nos casos idiopáticos, muitos pacientes apresentam recuperação adequada com o tratamento clínico. Nos casos cirúrgicos, cerca de 85% dos pacientes apresentam recuperação pós operatória da função motora.

TRATAMENTO

CLÍNICO

Quando conhecida, a causa da compressão do nervo deve ser suprimida para evitar lesão adicional. Antiinflamatórios não-hormonais e corticóides podem ser úteis na vigência de inflamação. Reabilitação deve ser instituída precocemente e uma órtese para controlar a dinâmica anormal do tornozelo e permitir a dorsiflexão do pé é útil durante a recuperação do nervo.

TÉCNICA CIRÚRGICA

Se após 2-3 meses de tratamento conservador não houver recuperação funcional, o tratamento cirúrgico deve ser considerado. A cirurgia consiste na descompressão do nervo, através da abertura do túnel fibular. Por vezes há necessidade de ressecar parte da cabeça da fíbula.

WhatsApp-icone-3.
clinica nervus dr mario siqueira.jpg

DR. MÁRIO G. SIQUEIRA
Médico Neurocirurgião (Nervos Periféricos)
CRM 56.451

Médico Neurocirurgião da Clínica Nervus

Coordenador do Grupo de Cirurgia de Nervos Periféricos da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

VV_NERVUS_Trio-03_banner_web.jpg

QUEM SOMOS

FORMAÇÃO MÉDICA DO DR. MÁRIO:

  • Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense – 1965-1970

  • Residência Médica no Serviço de Neurocirurgia do Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (Prof. Paulo Niemeyer) – 1971-1972

  • Estágio de Aperfeiçoamento (Neurocirurgia Geral) no Departamento de Neurocirurgia do Maida Vale Hospital da Universidade de Londres (Prof. Valentine Logue) – Londres, 1973

  • Título de Especialista em Neurocirurgia conferido pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia em 1978

  • Estágio de Aperfeiçoamento (Nervos Periféricos) no Departamento de Neurocirurgia da Louisiana State University (Prof. David Kline) – Nova Orleans, 1982

  • Doutorado em Medicina, área de concentração Neurocirurgia, na Faculdade de Medicina da USP – concluído em 2000

VV_NERVUS_DrRoberto-01_web.jpg

DR. ROBERTO S. MARTINS

Médico Neurocirurgião (Nervos Periféricos)

CRM 72.642 

Médico Neurocirurgião da Clínica Nervus

Prof. Livre-Docente da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Médico-Assistente do Grupo de Cirurgia de Nervos Periféricos da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

FORMAÇÃO MÉDICA DO DR. ROBERTO:

  • Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - 1986-1991.

  • Residência Médica na Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

  • Título de Especialista em Neurocirurgia conferido pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia em 1997

  • Doutorado em Medicina, área de concentração Neurologia, na Faculdade de Medicina da USP – concluído em 2004

  • Livre-Docência pela Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP- 2013

clinica nervus sao paulo.jpg
clinica nervus neurocirurgia.jpg
clinica nervus nervos perifericos.jpg
Logo Nervus branco_pingo amarelo.
  • Clinica Nervus Neurocirurgia Instagram
  • Facebook clinica Nervus
  • Clínica Nervus Neurocirurgia You Tube

Clínica Nervus | Cirurgia de Nervos Periféricos

R. Oscar Freire, 2250 Cj.18  Térreo

Pinheiros | São Paulo SP   05409-011
11 4314-8585       11 96621-3442

Atendimento de segunda a sexta das 9h às 17h

 

INFORME-SE SOBRE CONSULTA POR TELEMEDICINA

A telemedicina pode ser uma opção quando o atendimento presencial não é possível, aproximando distâncias e permitindo diagnóstico e tratamentos precoces. A Clínica Nervus oferece a praticidade da teleconsulta, permitindo o acesso a especialistas reconhecidos no diagnóstico e tratamento das doenças cirúrgicas de nervos periféricos. Em alguns casos, no entanto, essa avaliação inicial deve ser complementada com a consulta presencial, pois algumas informações que o médico obtém ao examinar o paciente podem ser de grande importância para o diagnóstico e tratamento do seu caso.

Whatsapp branco.
WhatsApp-icone-3.

O objetivo deste site é fornecer informações gerais sobre as principais doenças cirúrgicas de nervos periféricos, por vezes adaptando a linguagem científica para facilitar a compreensão do usuário. Todos os textos são de caráter informativo, não tendo a pretensão de ser completos e não devendo ser utilizados como referência científica. Lembre-se de que não deve ser tomada conduta definitiva sobre o seu caso com base nas informações aqui apresentadas, pois esta é a função do seu médico, profissional qualificado com quem você deverá discutir seus sintomas e suas alternativas de tratamento. Leia aqui os Termos de Uso completos e a Política de Privacidade.

Desenvolvido por Consutti para Clínica Nervus   - Resp. Técn.: Dr. Mario G. Siqueira CRM 56.451

bottom of page