Dr. Mario Siqueira & Dr. Roberto Martins Rua Oscar Freire, 2250 Cj.18 Térreo Pinheiros | São Paulo SP | 11 4314-8585 11 96621-3442

TRATAMENTO DA SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
O que é e como
ocorre a síndrome do
desfiladeiro torácico?
O desfiladeiro torácico é uma região de transição entre o tórax, a axila e o pescoço, por onde passam nervos e vasos sanguíneos muito importantes.

Espaços onde ocorre a compressão do plexo
braquial e/ou vasos sanguíneos na SDT. No tipo Neurogênico Verdadeiro a compressão é no trígono interescalênico.
CAUSAS
Quando ocorre algum tipo de compressão sobre essas estruturas os pacientes apresentam sintomas e sinais que configuram a síndrome do desfiladeiro torácico (SDT). Existem dois tipos de SDT:
-
Vascular, no qual ocorre compressão da artéria e/ou da veia subclávia;
-
Neurogênica, onde os nervos que formam o plexo braquial são comprimidos por uma banda fibrosa, por um músculo ou por uma costela extra (costela cervical).
A síndrome neurogênica pode ser Verdadeira ou Atípica. Na Verdadeira a compressão é exercida por uma banda fibrosa, por um músculo ou por uma costela extra (costela cervical). A Atípica é caracterizada pela presença exclusiva de dor.
A SDT Vascular geralmente é tratada por cirurgiões vasculares e a Atípica, a mais frequente e na qual os pacientes não apresentam déficits neurológicos, raramente tem indicação para tratamento cirúrgico.
SINTOMAS
Na SDT Neurogênica Verdadeira o paciente geralmente refere dor e perda da força e da sensibilidade em partes do ombro, braço, antebraço e mão. Nos casos mais graves e crônicos pode ocorrer atrofia importante da musculatura da mão.
DIAGNÓSTICO
A existência de uma compressão dos nervos pode ser confirmada por estudos de imagem e pela eletroneuromiografia.
Como é feito
o tratamento da síndrome do
desfiladeiro torácico?
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo do quadro apresentado pelo paciente.
TRATAMENTO
CLÍNICO
O tratamento clínico em geral inicia com a reabilitação, que visa alongar/fortalecer a musculatura adjacente e melhorar a postura do paciente.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Nos casos já muito avançados ou em que o tratamento clínico não surtiu efeito, a cirurgia, que consiste em remover o fator compressivo, pode ser a opção.