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LESÕES DE

NERVOS PERIFÉRICOS

COMO OCORRE LESÃO

O que é um

nervo periférico?

 

O sistema nervoso é dividido em duas partes:

PARTE CENTRAL, formada pelo cérebro e pela medula espinhal (o centro do comando);

nervos perifericos.

PARTE PERIFÉRICA, composta pelos nervos periféricos, estruturas com forma de tubos longos que podem conter milhares de fibras nervosas, que conectam os nervos do cérebro (nervos cranianos) e da medula espinhal (nervos espinhais) com todo o corpo humano, controlando movimentos e sensações que nos fazem sentir, agir e reagir.

nervos perifericos.

movimentos

sensações

MOVIMENTOS (motricidade): o comando é criado no cérebro e segue em forma de estímulo elétrico até a medula espinhal e então, através dos nervos periféricos, alcança o músculo relacionado, permitindo o movimento.

SENSAÇÕES (sensibilidade): o caminho é inverso - o estímulo elétrico tem origem nos receptores na pele, tendões e músculos e segue através dos nervos periféricos até a medula espinhal e depois ao cérebro, que "traduz" esta informação em tato, dor, pressão, calor/frio e noção da posição do corpo no espaço.

Como somos neurocirurgiões especializados em cirurgia de nervos periféricos, não tratamos casos relacionados a problemas no sistema nervoso central.

Como o nervo periférico

pode ser lesado

em adultos e crianças?

As lesões de nervos periféricos interrompem total ou parcialmente a comunicação, via impulsos elétricos, do sistema nervoso central com os membros do corpo. Elas podem ser causadas por:

Lesao de nervo.

TRAUMATISMO

(causa mais frequente)

Qualquer tipo de acidente cortante ou de forte impacto pode provocar corte, contusão, esmagamento, tração ou rompimento de um ou mais nervos periféricos. 

compressão_do_nervo.

COMPRESSÃO

É o aperto do nervo pelos ligamentos e tendões ou pelo uso repetitivo da articulação, fratura, luxação, artrite ou pequenos traumas repetitivos. 

tumor de nervo.

TUMOR

Tumores benignos (schwannoma e neurofibroma) e tumores malignos ou tumores de estruturas próximas que comprimem os nervos.

A Clínica Nervus é especializada no tratamento de doenças de nervos periféricos que necessitem de cirurgia, por isso não atende aos casos clínicos de neuropatia periféricas relacionadas a polineuropatias, como acontece no diabetes, alcoolismo, hipotireoidismo, falta de vitaminas, substâncias tóxicas como chumbo e mercúrio, inflamações, infecções e outras. Esse atendimento deve ser realizado por neurologista especialista na área.

 

O que é uma

lesão iatrogênica de nervo

(causada por cirurgia anterior)?

 

As lesões iatrogênicas de nervos periféricos são aquelas causadas de forma involuntária durante um tratamento cirúrgico anterior ou realização de outros procedimentos.

 

Na cirurgia pode ocorrer secção parcial ou completa durante o acesso, durante o posicionamento de implantes, lesão por brocas, fios ou parafusos ou ainda lesões térmicas, por uso de imobilizações ou posicionamento inadequado na cirurgia.

iatrogenia

Quais as consequências

da lesão de nervos periféricos?

nervo periferico rompido.

LESÃO COMPLETA

Quando há laceração e rompimento total do nervo periférico, as fibras nervosas distais ao local da lesão degeneram, ou seja, morrem. Isso provoca paralisia de músculos e perda da sensibilidade na região inervada pelo mesmo. Nesses casos, o único tratamento que traz possibilidade de recuperação é a cirurgia. O reparo cirúrgico restabelece a continuidade do nervo dando condições para que, dentro de sua considerável capacidade de regeneração, as pequenas fibras possam crescer a partir do reparo e atingir os músculos, por exemplo.

lesao de nervo periferico.

LESÃO PARCIAL

Trauma de nervo periférico pode provocar lesão incompleta com perda parcial das funções, com sintomas como paralisia e dor. A regeneração espontânea pode ocorrer e depende da intensidade da lesão. Nos casos em que a recuperação não ocorreu, o tratamento cirúrgico passa a ser considerado. 

Compressão de nervo periférico pode provocar redução de um isolante natural chamado bainha de mielina que envolve cada pequena fibra. Essa bainha isola cada fibra do nervo permitindo que a condução do impulso elétrico seja mais rápida e pode ser reconstituída se a compressão for tratada. No entanto, se não for tratada, pode provocar redução do sangue que chega no nervo causando diminuição da oxigenação e morte das fibras nervosas, levando a uma lesão grave e permanente.

Qual é o tratamento clínico

para lesões de

nervos periféricos?

O tratamento clínico das lesões de nervos periféricos consiste em:

fisioterapia neuropatia periferica.

REABILITAÇÃO

Um programa intensivo de fisioterapia ou terapia ocupacional deve ser iniciado o mais precocemente possível. A reabilitação mantém as articulações móveis, retarda o processo de atrofia muscular, impede o encurtamento de tendões e mantém a musculatura adjacente em condições ideais para o retorno de funcionamento dos músculos paralisados.

ortese lesao nervo periferico.

ÓRTESES

O uso de talas, tipoias e outros tipos de órteses pode ser útil para impedir fixações articulares em posições inadequadas (como deformidade em garra na mão). As partes do corpo que perderam a sensibilidade devem ser protegidas para evitar lesões involuntárias.

remedio neuropatia periferica.

ANALGÉSICOS

Aos pacientes com dor associada à lesão do nervo periférico podem ser prescritos medicamentos analgésicos para dor comum ou para dor neuropática, conforme o caso.

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CIRURGIA

Quando a cirurgia

de nervos periféricos

é indicada?

É fundamental que os pacientes sejam avaliados precocemente por um médico com experiência no tratamento de lesões de nervos periféricos, para determinar a necessidade ou não de tratamento cirúrgico.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de uma lesão de nervo periférico é realizado por meio da avaliação do histórico do paciente e do exame clínico. Exames complementares por imagem (ultrassonografia e ressonância magnética) e eletrofisiológico (eletroneuromiografia) são de grande utilidade na caracterização da localização, extensão e gravidade da lesão. No entanto, algumas vezes o tipo exato de lesão só pode ser estabelecido ao exame direto durante a cirurgia.

JANELA TERAPÊUTICA

Para que o tratamento traga os melhores resultados, é importante que seja feito dentro da janela terapêutica, período ideal no qual a chance de recuperar a função do nervo é maior. Isso depende do mecanismo, tempo decorrido desde a lesão, local e gravidade da lesão, bem como grau de comprometimento da função. Enquanto lesões agudas devem ser tratadas imediatamente, lesões parciais requerem um período de observação (semanas a meses) para que seja possível avaliar a ocorrência de regeneração espontânea. Caso não ocorra, a cirurgia passa a ser considerada.

TÉCNICA CIRÚRGICA

Reparo direto entre dois cotos de nervo seccionado

O emprego da técnica de reparo microcirúrgico mais adequada, aliado à escolha do momento ideal para a realização da cirurgia, pode levar a restauração funcional útil em grande número de pacientes com lesões graves ou mesmo incapacitantes. Durante a cirurgia, avalia-se a transmissão de eletricidade pelo nervo, a extensão da lesão e é feita sua reconstrução (com sutura direta, enxerto entre as terminações nervosas ou uso de tubos condutores absorvíveis).

Lesão Traumatica do Nervo Periferico.
Lesão Traumatica do Nervo Periferico Enx

Reparo com enxertos entre dois cotos de nervo seccionado

RESULTADOS

Quando reparadas no momento ideal, as fibras nervosas que sofreram
desmielinização podem ter sua função recuperada rapidamente após a cirurgia, com restabelecimento da condução dos estímulos elétricos. Fibras nervosas rompidas e degeneradas podem crescer novamente até os músculos, permitindo, em muitos casos, a recuperação funcional dos nervos periféricos ao longo do tempo. 
Por vezes, são necessárias cirurgias secundárias (ortopédicas) para melhorar a função. É importante que médico e paciente alinhem previamente as metas e as limitações do tratamento e que, se necessário, estejam preparados para trabalhar juntos por longo período de tempo, para que possam obter o melhor resultado possível..

REABILITAÇÃO

Em casos de nervos periféricos degenerados, o crescimento das fibras nervosas em regeneração é lento, podendo demorar muitos meses e até mesmo anos. É fundamental que o paciente não perca a esperança durante esse período de espera e inicie um programa de reabilitação intensivo (fisioterapia /terapia ocupacional) para que os músculos e articulações afetados não atrofiem, para evitar contraturas e para que os músculos persistam flexíveis e prontos para serem novamente utilizados quando as fibras nervosas crescerem até eles.

Quais são os cuidados

pós-operatórios?

Como em todo procedimento cirúrgico, na reconstrução de nervos periféricos também existem riscos (ex. anestesia, sangramento, infecção etc.) e complicações (ex. dor, formação de cicatriz interna etc.). Por isso, mantenha o contato direto com o médico cirurgião e sua equipe após a cirurgia. 

É importante manter, sempre que possível, o membro operado elevado para evitar ou reduzir o inchaço. O inchaço pode provocar dor e tornar o pé ou a mão rígidos. Quando não houver contraindicação (ex. reparo de tendões), a simples movimentação necessária para fechar e abrir a mão ou para fletir e estender o pé no tornozelo, repetida 10 vezes a cada hora, auxilia a movimentar o fluido acumulado e reduzir/evitar o inchaço.

O tempo de permanência do curativo e de eventual imobilização é variável e os mesmos não devem ser removidos sem a autorização do médico. Mantenha o curativo sempre seco.

Laptop e celular
APRIMORAMENTO CONTINUO

Por que nos

aprimoramos

continuamente?

Sabemos que um cirurgião especializado em lesões dos nervos periféricos precisa desenvolver e aprimorar muitas qualidades técnicas para realizar bem o seu trabalho e oferecer ao paciente as melhores oportunidades de recuperação das funções motoras e sensitivas.

Há mais de 30 anos, nos mantemos atualizados através do contato com os melhores cirurgiões de nervos periféricos do mundo, pois sempre há algo a aprender. Não negligenciamos o conhecimento. 

conhecimento anatomico nervos periferico

CONHECIMENTO ANATÔMICO

Como os nervos periféricos estão presentes em todas as partes do corpo, com exceção do cérebro e da medula (onde os nervos são chamados de cranianos e espinhais), o cirurgião especialista em nervos periféricos precisa ter amplo e profundo conhecimento anatômico de todo o corpo humano.

CONHECIMENTO SOBRE NERVOS PERIFÉRICOS

As lesões de nervos periféricos têm sido alvo de notória atenção entre cientistas, pesquisadores e cirurgiões. Novos modelos são elaborados constantemente para realização de pesquisas e grande volume de conhecimento sobre este tema tem sido divulgado, envolvendo fatores de crescimento, degeneração e regeneração nervosa, plasticidade do sistema nervoso, neurotransmissores, condutores, tipo de reparos, material de sutura, selantes de fibrina, entre outros. 

microcirurgia nervos perifericos.

MICROCIRURGIA

Como em sua maioria os nervos periféricos são estruturas anatômicas de pequenas dimensões, com diâmetro por vezes na ordem de milímetros, a técnica cirúrgica utilizada é a microcirúrgica, baseada no uso de aparelhos de aumento (microscópio ou lupa cirúrgicos) e de instrumental delicado para manipulação. Essa técnica aumenta muito a precisão do procedimento.

ponto plastico nervos perifericos.

CICATRIZ CIRÚRGICA

Embora a estética da cicatriz resultante da cirurgia de nervos periféricos não seja a maior preocupação do paciente, nós empregamos o uso de ponto de plástica para fechar a incisão cirúrgica e possibilitar que a cicatriz seja discreta.

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DR. MÁRIO G. SIQUEIRA
Médico Neurocirurgião (Nervos Periféricos)
CRM 56.451

Médico Neurocirurgião da Clínica Nervus

Coordenador do Grupo de Cirurgia de Nervos Periféricos da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

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QUEM SOMOS

FORMAÇÃO MÉDICA DO DR. MÁRIO:

  • Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense – 1965-1970

  • Residência Médica no Serviço de Neurocirurgia do Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (Prof. Paulo Niemeyer) – 1971-1972

  • Estágio de Aperfeiçoamento (Neurocirurgia Geral) no Departamento de Neurocirurgia do Maida Vale Hospital da Universidade de Londres (Prof. Valentine Logue) – Londres, 1973

  • Título de Especialista em Neurocirurgia conferido pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia em 1978

  • Estágio de Aperfeiçoamento (Nervos Periféricos) no Departamento de Neurocirurgia da Louisiana State University (Prof. David Kline) – Nova Orleans, 1982

  • Doutorado em Medicina, área de concentração Neurocirurgia, na Faculdade de Medicina da USP – concluído em 2000

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DR. ROBERTO S. MARTINS

Médico Neurocirurgião (Nervos Periféricos)

CRM 72.642 

Médico Neurocirurgião da Clínica Nervus

Prof. Livre-Docente da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Médico-Assistente do Grupo de Cirurgia de Nervos Periféricos da Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

FORMAÇÃO MÉDICA DO DR. ROBERTO:

  • Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - 1986-1991.

  • Residência Médica na Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

  • Título de Especialista em Neurocirurgia conferido pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia em 1997

  • Doutorado em Medicina, área de concentração Neurologia, na Faculdade de Medicina da USP – concluído em 2004

  • Livre-Docência pela Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP- 2013

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Clínica Nervus | Cirurgia de Nervos Periféricos

R. Oscar Freire, 2250 Cj.18  Térreo

Pinheiros | São Paulo SP   05409-011
11 4314-8585       11 96621-3442

Atendimento de segunda a sexta das 9h às 17h

 

INFORME-SE SOBRE CONSULTA POR TELEMEDICINA

A telemedicina pode ser uma opção quando o atendimento presencial não é possível, aproximando distâncias e permitindo diagnóstico e tratamentos precoces. A Clínica Nervus oferece a praticidade da teleconsulta, permitindo o acesso a especialistas reconhecidos no diagnóstico e tratamento das doenças cirúrgicas de nervos periféricos. Em alguns casos, no entanto, essa avaliação inicial deve ser complementada com a consulta presencial, pois algumas informações que o médico obtém ao examinar o paciente podem ser de grande importância para o diagnóstico e tratamento do seu caso.

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O objetivo deste site é fornecer informações gerais sobre as principais doenças cirúrgicas de nervos periféricos, por vezes adaptando a linguagem científica para facilitar a compreensão do usuário. Todos os textos são de caráter informativo, não tendo a pretensão de ser completos e não devendo ser utilizados como referência científica. Lembre-se de que não deve ser tomada conduta definitiva sobre o seu caso com base nas informações aqui apresentadas, pois esta é a função do seu médico, profissional qualificado com quem você deverá discutir seus sintomas e suas alternativas de tratamento. Leia aqui os Termos de Uso completos e a Política de Privacidade.

Desenvolvido por Consutti para Clínica Nervus   - Resp. Técn.: Dr. Mario G. Siqueira CRM 56.451

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